Que nem limão

Que nem limão

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Quando a chuva cai deitada.

Eu queria contar sobre um sentimento de felicidade. Queria dizer sobre uma vida que seguiu fora dos rumos, que subverteu as expectativas e que surpreendeu.

Eu queria contar sobre essa vida todos os dias, mas não é em todos os dias que vejo rodeada dela. Não, não. Existem dias mais cinzas, mais gelados, em que a chuva cai deitada e não há guarda-chuva que nos guarde.

Existem dias em que o mundo dói em mim.

Eu queria todos os dias ser feliz no que eu faço e ficar orgulhosa da minha existência. Mas há dias em que os outros cismam em jogar as dificuldades, e os erros, e as limitações na conta de gente esponjosa feito eu.

Nesses dias eu fico triste. Mas essa tristeza não pode durar muito tempo, porque soaria como ingratidão. A quem eu estaria sendo ingrata? Acho que àquela menina quieta, pensativa e introspectiva que eu era/sou.

Acho que o jeito é deixar esses dias de lado. Tomar um chá, rir e se deixar levar pelo amor que existe ao redor. Independente se a chuva está caindo deitada e molhando até meus ossos.

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