Que nem limão

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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Casa nova

Voltando ao assunto do primeiro post (as mudanças), acho importante contar que uma parte importante delas diz respeito as vezes em que mudei de cidade. Pensei sobre isso desde que, outro dia, meu namorado perguntou em quantas cidades eu já havia morado. 

Além dele, o cara que fez minha última mudança fez esse comentário que, pela forma como eu tinha arrumado as coisas, dava pra notar que eu já tinha feito isso outras vezes. Mas meu número de cidades não é tão grande. Foram cinco, contando com a cidade que eu nasci e para a qual venho voltando nos últimos anos. É quase como Guarapuava me chamasse de volta sempre que eu imagino que nunca mais volto. 

Não vou entrar em detalhes sobre as cidades em que morei. Mas elas resumem cada momento transitório da minha vida: cursinho, faculdade, mestrado. 

Desde pequena eu gostei das coisas bonitas, arrumadas e limpinhas. Não gosto de sujeira, não gosto de esperar pra fazer as coisas que estão ali, na minha frente, necessitando de uma mão, uma vassoura, uma pá. Dos meus defeitos, esse deve ser o mais difícil de lidar. Pra saber um pouco mais: fiquei semanas entusiasmada quando comprei um aspirador de pó. 

Aí, chegando em Irati, decidi morar em uma casinha linda em uma chácara. Esse bucolismo causou estranheza em muita gente que me conhece. Estou completando uma semana de casa nova amanhã e cheguei a algumas conclusões.

A primeira é que eu gosto muito de morar aqui. Gosto do cheiro, gosto da paisagem, dos animais. Gosto ainda da casa, adoro que é a poucos metros do meu trabalho e que é um pouco maior do que o meu apartamento. Não posso esquecer de mencionar que a mulher que me ajuda com a limpeza me causou uma impressão das melhores: pediu uma escova de dente velha. Só quem me conhece pra saber a importância disso. 

A segunda é que quando a gente mora no meio do mato tem que lidar com um fato complicado. Sou uma pessoa que gosta de janelas abertas (o que indica que melhorei com o tempo, já que quando morava em Maringá, mesmo naquele calor, preferia mantê-las fechadas para não entrar sujeira). Mas tentem ligar as luzes e deixar janelas abertas depois que escurece num lugar de campo. A casa amanhece forrada de insetos que passam os últimos momentos de suas vidas curtas em minha casa.

Então há uma semana em Irati, vivo os prós e contras de morar num lugarzinho lindamente isolado. Os pontos positivos ainda ganham porque contra os insetos estou providenciando telas. 



Eu falei sobre a vista?

8 comentários:

  1. Parabens prof, linda sua casa.. seja bem vinda!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. mudanças sempre são boas...ainda mais para melhor..boa sorte

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  4. Sua casa, sua cara. Eu admiro demais essa sua capacidade de fazer um lar de qualquer canto. :*

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  5. Eu tinha visto alguns pedacinhos do seu lar mas não sabia que era numa chácara com essa vista linda. E depois de ter te conhecido ao vivo, vejo como todas essas mudanças fazem de você ainda mais especial.

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